quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Hora de comprar novos fios

Hoje eu pensava sobre a importância de quebrar padrões para descobrir novas formas de pensar, de sentir, abrir janelas na alma. Mesmo o crochet, algo tão simples na minha vida, pode ser veículo para transformações importantes.
Meu trabalho com o fio Grafito encontrou seus trilhos depois de passar um período meio perdido em testes. Agora ele segue firme e sem percalços, como um trem seguindo confiante por trilhos seguros e estou pronta para fazer a compra de fevereiro. Mas não sei o que quero comprar...

Como assim, não sei? Algo eu devo saber.
Hoje tive uma idéia, enquanto tecia no quintal. Ainda estamos em fevereiro e eu já fiz um triângulo de corner-to-corner com o fio Circulo Alice e então me ocorreu fazer um novelo por mês de corner-to-corner nesse mesmo fio e tecer uma manta anual de Alice. Achei a ídéia ótima mas depois pensei como é confortável ficar funcionando assim, nos previsíveis acertos que o corner-to-corner trás. Com ele, os erros são poucos e a certeza de um trabalho bonito e fácil de fazer está garantida. E então? Continuo nesta mesma toada ou procuro por algo novo?

Desde que eu embarquei nesses trabalhos anuais que foram propostos nas comunidades de crochet que acesso pelo Face, fiquei com essa mania anual de tecer. É tão confortável trabalhar assim! Tenho em andamento o céu de Sampa, uma carreira por dia de acordo com o céu e também a manta formada por um quadradinho por dia, montando os meses.
São muito cômodos de fazer, terão resultados legais a longo prazo, tudo muito organizadinho, sem tropeços e nem decisões difíceis de tomar.

Mas não quero ficar viciada nesse jeito confortável de tecer. Então, vou ao Bazar Horizonte comprar algo diferente... não sei o que, mas vou descobrir.

Na foto meu Grafito como está hoje, encaixadinho nos seus trilhos e em fase de reversão do triângulo para formar o quadrado.

Minha gatinha Iza está sob a cadeira, aproveitando a sombra. Hoje o sol voltou forte e bonito em Sampa. Como toque especial, a flor da primavera que tenho em um vasão no quintal.

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