quarta-feira, 2 de abril de 2014

Redindora Pocahontas está pronta

Tenho que reconhecer que esse aspecto crespinho que ela tem é muito legal! Acho é que a combinação entre o aspecto malhado do fio Cisne Redindora e o ponto corner to corner do Mikey - Crochet Crowd:
 https://www.youtube.com/watch?v=dymIOzc_aXY

Este ponto é muito bom para tecer mantas, porque é rápido, fácil de fazer e cria um efeito muito bonito. Eu o tenho usado em vários projetos.

Foi uma boa descoberta o corner to corner. Costumo estudar crochet no Youtube, aprendi muita coisa lá e de quando em quando acontece de se aprender algo tremendamente útil como foi com este ponto. Se não for no Youtube, outro jeito em que eu estudo crochet é com gráficos. Tenho uma revista com muitos gráficos, uma revista japonesa que eu comprei em 1976!!!

1976... eu tinha 26 anos, já era psicóloga e me lembro do momento em que comprei essa revista, numa das lojas japonesas ali na Rua Fernão Dias, perto do Largo de Pinheiros. Gosto das revistas japonesas porque todas as receitas estão em gráficos, que acho facílimos de seguir porque praticamente se vê onde colocar a agulha. Com o esquema da simbologia dos pontos, todos os problemas estão praticamente resolvidos!
As receitas por escrito me são muito difíceis de ler e reproduzir porque frequentemente leio de maneira errada o que está lá, Não é nada fácil para mim ler receitas, porém com os gráficos tudo fica mil vezes melhor.

Só tenho uma revista japonesa e a carrego comigo há 38 anos... a levei para todas as casas em que morei, para Cuiabá, para Cunha e continuo com ela em uso. Tenho uma foto dela:


Essa foto foi tirada há poucos dias, quando eu fazia um hexágono de teste para os bruces. O hexágono que escolhi veio justamente dela. E dá para ver ao fundo um pedaço da manta feita com o mesmo fio Cisne Redindora.

Também dá para ver como minha revista já está amarelada...

Carreguei comigo várias preciosidades nesta vida: meu Fusca, um 79 bege, que comprei em Sampa, levei para Cuiabá, depois levei para Cunha, trouxe de volta a Sampa até que me foi roubado, depois de 17 anos de companheirismo. Foi o único carro que tive. Ele se chamava Oscarzinho.

A outra preciosidade que carrego é minha revista e ela ainda está aqui, agora me ajudando a tecer bruces.

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