
Eu tenho um retângulo já tecido em verde mas não ainda não o incorporei inteiramente ao trabalho porque estou evitando áreas grandes de uma só cor ou terei problemas em distribuir as poucas cores conforme o trabalho prosseguir. Estou indo com cautela porque não sei nada sobre o resultado final disto, nada mesmo. Não quero acabar confeccionando um segundo trabalho "que não deu certo" com os fios da Tonalitá, tão lindos, como já aconteceu com a LogCabin que ficou sem contraste e, portanto, sem sentido.
Não quero me transformar em uma tecelã de coisas sem sentido mesmo que corra este risco ao tecer com tanta liberdade e me desafiando a não desmanchar o que foi tecido.
Com isto volto ao retângulo que fiz outro dia e para o qual não encontro lugar no trabalho: usei parte do seu fio no contorno deste trecho tecido hoje. Isto é desmanchar! Sim, é, mas preciso economizar o fio verde, que tenho pouco e assim reutilizei parte do retângulo tecido outro dia e que ainda não tinha encontrado seu lugar; ele ainda existe mas está menorzinho...
Tudo isto tem cara de desculpa esfarrapada que dou a mim mesma porque, de fato, desmanchei parte do retângulo e a outra parte está lá ainda, me desafiando mas, pelo menos desmanchei umas poucas carreiras e reutilizei na mesma hora, no mesmo trabalho e isso muda a cara do desmanchar. Quando desmancho mesmo, de verdade, o fio volta para o novelo... volta às origens... e não se transforma em outra parte do mesmo trabalho como aconteceu com este fio tirado do retângulo verde. Não quero me antecipar mas desconfio que o resto dele, que ainda existe, terá o mesmo construtivo destino... melhor do que ser um retângulo sem eira nem beira!